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Entre os que possuem renda familiar de até um salário mínimo, 70% acreditam que Jair Bolsonaro está no caminho certo, porcentual que aumenta conforme a renda familiar  | Tomaz Silva/Agência Brasil
Entre os que possuem renda familiar de até um salário mínimo, 70% acreditam que Jair Bolsonaro está no caminho certo, porcentual que aumenta conforme a renda familiar | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Três em cada quatro brasileiros acreditam que o presidente eleito Jair Bolsonaro está no caminho certo. É o que revela a primeira pesquisa CNI/Ibope após a eleição, divulgada nesta quinta-feira (13). Dos entrevistados, 75% disseram acreditar que o presidente eleito e sua equipe estão no caminho certo, considerando as decisões que tomaram até agora. Outros 14% avaliaram que Bolsonaro está no caminho errado e 11% não souberam ou não quiseram responder.

Quanto maior a renda familiar, maior o porcentual dos que acreditam que o presidente eleito está no caminho certo. Entre os que possuem renda familiar de até um salário mínimo, 70% acreditam que Bolsonaro está no caminho certo, porcentual que aumenta conforme a renda familiar e chega a 82% entre aqueles cuja renda é superior a cinco salários mínimos. 

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A pesquisa também mostra otimismo em relação ao próximo ano. Quase dois a cada três brasileiros (64%) têm expectativa de que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom. Outros 14% acham que será ruim ou péssimo, 18% avaliam que será regular e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Para os brasileiros, a prioridade do governo deve ser melhorar serviços de saúde e promover a geração de empregos. Saúde e desemprego se destacam entre os principais problemas enfrentados pelo Brasil, de acordo com a pesquisa. 

Impacto do caso Coaf na pesquisa

A pesquisa CNI/Ibope sobre a expectativa dos brasileiros em relação ao governo de Jair Bolsonaro foi realizada entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, ou seja, antes de vir à tona o caso do ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro. 

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Na última quinta-feira (6), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações atípicas na conta de Fabrício Queiroz, ex-funcionário do filho mais velho do presidente eleito.

Para o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, não é possível dimensionar, portanto, se o episódio e seus desdobramentos geraram algum tipo de desgaste na imagem do futuro governo.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios, e o nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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