Após participar de reunião com o presidente Michel Temer e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a União terá que aplicar verbas na intervenção federal na área de segurança pública fluminense, decretada na última sexta-feira. Maia disse que não participou de discussões sobre o financiamento da operação de intervenção, mas que, em seu entendimento, é de que, na qualidade de gestor da segurança pública, o governo federal terá que arcar com investimentos.
"O ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles já deve ter noção do montante de recurso necessário", disse Maia. Meirelles participou da reunião, mas, segundo o deputado estadual fluminense Carlos Osório (PSDB-RJ), que também estava no encontro, não tomou a palavra.
Segundo Maia, o orçamento da segurança pública no Rio está em torno de R$ 8 bilhões por ano. O presidente da Câmara deu como exemplo os gastos com viaturas das polícias. Conforme o deputado, todo mês, de 20% a 30% das viaturas têm que ser repostas e, em breve, o governo fluminense terá que renovar o contrato com a empresa que faz a manutenção dos veículos. Com a intervenção, seria natural esses gastos passarem para a União.
"A estrutura da segurança será suprida pela União quando o Estado não tiver dinheiro", afirmou Maia.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião