O Brasil chegou nesta quinta-feira (29) à triste marca de 400 mil mortos pela Covid-19. Se o número por si só já impacta, ele se torna ainda mais assustador quando percebemos o quão rápido essa estatística está avançando: foram mais de 100 mil vítimas em apenas 36 dias.
Para efeito de comparação, o novo coronavírus já matou sete vezes mais brasileiros do que a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da história da América Latina, que durou seis anos, entre 1864 e 1870. Segundo estimativa do historiador Francisco Doratioto, autor do livro Maldita Guerra, cerca de 50 mil soldados brasileiros morreram no conflito.
O Ministério da Saúde registrou 3.001 óbitos nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, 401.186 pessoas perderam a vida após contrair o vírus no país. A pasta também registrou 69.389 novas infecções pelo novo coronavírus, totalizando 14.590.678 casos.
Os últimos dois meses foram os mais letais da pandemia no Brasil. Após o início da pandemia, no fim de fevereiro de 2020 e os primeiros registros de óbitos em março do mesmo ano, o país levou cerca de cinco meses para chegar a 100 mil mortos. Em janeiro deste ano, eram mais de 200 mil mortos.
Diante de um cenário tão preocupante, fica a dúvida: como foi que chegamos a essa situação? Por que os números seguem avançando tão rapidamente mesmo com a vacinação em curso? E o que podemos esperar dos próximos meses em relação à pandemia?
Para tentar entender tudo isso, o podcast 15 Minutos de hoje conversa com Amanda Milléo, editora da Gazeta do Povo e especialista na cobertura de saúde e ciência, para explicar um pouco da nossa situação atual e o que nos trouxe até aqui.
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Ficha técnica: ‘15 minutos’, podcast de notícias da Gazeta do Povo #Apresentação e roteiro: Durval Ramos; direção de conteúdo: Rodrigo Fernandes; equipe de produção: Maria Eduarda Scroccaro, Jenifer Ribeiro e Márcio Miranda; montagem: Leonardo Bechtloff; identidade visual: Gabriela Salazar; estratégia de distribuição: Durval Ramos e Marcus Ayres.
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