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MBL contra bolsonaristas
MBL e bolsonaristas trocam ataques e acusações devido à recusa de Movimento Brasil Livre em participar de manifestações pró-governo Jair Bolsonaro. Kim Kataguiri (DEM-SP) chegou a publicar um vídeo com acusações.| Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Conhecido por ter sido um dos principais organizadores dos protestos que pediram o impeachment de Dilma Rousseff e por terem apoiado a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), especialmente no segundo turno, o Movimento Brasil Livre (MBL) passou de pedra a vidraça de grupos de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.

O MBL se recusou a participar dos atos pró-governo Jair Bolsonaro marcados para domingo (26) e se distanciou do governo e adotou uma agenda própria, com a reforma da Previdência à frente. Inclusive, o movimento busca criar um partido.

MBL versus bolsonaristas

A ofensiva de bolsonaristas contra o MBL parte de grupos como Direita São Paulo, Juntos pela Pátria e Movimento Brasil Conservador, além de youtubers alinhados com o Palácio do Planalto. "Todos os movimentos genuinamente de direita estão deveras desapontados com o MBL", disse a representante do Juntos Pela Pátria, Elizabeth Rezende.

Em vídeo divulgado nesta segunda-feira, 20, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse que o grupo está sendo alvo de "fake news" e de "mau-caratismo". Segundo ele, há postagens ligando o MBL ao atentado a faca sofrido por Bolsonaro em setembro do ano passado. Kataguiri afirmou que vai processar os autores dessas postagens.

Para ele, pautas do ato de domingo, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, são "antiliberais, anticonservadoras e antirrepublicanas". "A gente não vai defender de maneira nenhuma. O problema não está na instituição, está em ações de pessoas que utilizam o poder da instituição para fins pessoais."

O parlamentar chamou ainda os grupos que estão organizando as manifestações de domingo de "adesistas". "O presidente, quando erra, tem que ser criticado. Isso precisa ser pontuado. Não essa idolatria cega, não criar uma seita. Se não, vai ser um PT, uma CUT azul."

"Fazem ataques a qualquer um que critique o governo. O MBL é a bola da vez", disse um dos coordenadores do MBL, Renato Batista. O MBL optou também por não ir a protestos contra cortes na Educação. "Se a manifestação pró-governo do dia 26 for um fiasco isso vai potencializar os atos do dia 30 (contra o governo)."

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