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Centenas de cidades devem ter atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro neste domingo (26).
Centenas de cidades devem ter atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro neste domingo (26).| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil; Antonio Cruz/Agência Brasil

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) estão convocando manifestações em apoio ao governo no próximo domingo (26) e apostam que o movimento vai se espalhar por centenas de cidades do país. Sem uma organização centralizada, é sobretudo pela internet e pelas redes sociais que circulam as informações sobre os atos: sites de suporte ao presidente pedem para que organizadores locais informem as cidades, horários e locais das manifestações. E dizem que há mais de 350 atos confirmados.

A Gazeta do Povo conferiu a lista, publicada em mais de um site de apoiadores de Bolsonaro: há intenção de se realizarem manifestações em 320 cidades, 12 delas no exterior. O número é diferente do divulgado nesses sites porque o jornal eliminou a repetição e também excluiu localidades que estavam com o nome errado ou não existiam. Foram encontrados eventos organizados no Facebook para 99 desses municípios.

VEJA MAIS: Confira a lista de cidades que podem ter atos pró-Bolsonaro

A maior parte dos atos está marcada para cidades do Sudeste – são 127 na lista. Na sequência aparecem os municípios das regiões Sul (82), Nordeste (55), Centro-Oeste (27) e Norte (17). Fora do país, brasileiros organizam manifestações em sete cidades dos Estados Unidos – Boston, Irving, Nova York, Miami, Miramar, Newark e Washington –, em Buenos Aires, na Argentina, em Toronto, no Canadá, em Londres, na Inglaterra, e em Portugal, nas cidades de Lisboa e Viseu.

Articulação nas redes sociais e WhatsApp

A ideia de organizar atos pró-Bolsonaro começou na esteira dos protestos contra os cortes na educação, realizados no dia 15 de maio. Em grupos e páginas de Facebook, essa movimentação de apoio ao presidente começou a aparecer na própria data. Já no WhatsApp, a ideia foi sendo ventilada a partir do dia 16 de maio.

Como não há uma organização centralizada, houve reviravoltas em relação às bandeiras do movimento. A indefinição inicial gerou ruídos dentro do próprio grupo de apoio a Bolsonaro – integrantes do PSL e aliados próximos chegaram a desaconselhar um endosso oficial aos atos e empresários se negaram a abraçar a mobilização caso a pauta incluísse ideias controversas, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, como chegou a ser aventado em grupos de WhatsApp.

Ao longo desta semana, a maior parte dos grupos adotou uma pauta unificada, em defesa da reforma da Previdência, do pacote anticrime e da operação Lava Jato. Também há críticas ao Centrão e a ministros do STF, mas sem menção a medidas extremas, como o fechamento das casas.

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