O ato organizado pelas centrais sindicais para celebrar o Dia do Trabalhador com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo reuniu menos de 2 mil pessoas na quarta-feira (1º). A estimativa foi divulgada pelo "Monitor do debate político", da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o levantamento, Lula discursou para 1.635 pessoas na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians. Durante o evento, o presidente chegou a reclamar com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, que o ato foi “mal convocado”.
O "Monitor do debate político" calculou a quantidade de participantes com auxílio de um software a partir de uma foto aérea cedida pelo jornal O Globo, tirada às 13h46, pouco antes do mandatário discursar.
“Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% [196 pessoas] para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas. Assim, o número de pessoas identificadas, com 95% de confiança está no intervalo entre 1439 e 1831”, diz o documento divulgado pelo monitor.
As declarações de Lula foram alvo de críticas e ações na Justiça Eleitoral. Ele pediu votos explicitamente para o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), prática vedada pela legislação eleitoral.
A Justiça determinou que as imagens da cerimônia fossem removidas das redes sociais. A ordem foi cumprida pelo petista na tarde desta quarta-feira (2). O chefe do Executivo pode receber uma multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.
“Esse rapaz, esse jovem, está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual e ele está disputando contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários e por isso eu quero dizer para vocês, ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou o Lula em 1989, em 1994, em 98, em 2006, em 2010, em 2018 e 2022 tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente durante o discurso.
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