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O presidente da República Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR
Jair Bolsonaro voltou a falar da “necessidade” de indicar um evangélico para ministro do STF.| Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro classificou como "completamente equivocada" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de criminalizar a homofobia no país. Segundo ele, a Corte está "legislando" e a decisão "aprofunda a luta de classes" no Brasil.

"Se alguém der uma facada ou tiro em alguém por ser gay, a pena deveria ser agravada", disse o presidente nesta sexta-feira (14), durante café com jornalistas no Palácio do Planalto.

Para Bolsonaro, a decisão do STF prejudica os próprios homossexuais, já que agora empresas pensarão "duas vezes" antes de oferecer emprego a alguém com esta orientação sexual. "Acho que o Congresso tomará medidas contra a decisão do Supremo", afirmou.

Por 8 a 3, o STF decidiu nesta quinta-feira (13) enquadrar homofobia e transfobia como racismo. Os ministros do Supremo entenderam que a legislação sobre racismo, em vigor desde 1989 no país, também deve ser aplicada para quem praticar condutas discriminatórias homofóbicas e transfóbicas.

O tribunal deixou claro que a repressão contra essas condutas não restringe o exercício de liberdade religiosa. Fiéis, pastores e líderes religiosos têm assegurado o direito de pregar suas convicções, desde que essas manifestações não se convertam em discursos de ódio, incitando hostilidade ou a violência contra a comunidade LGBT.

O presidente indicou que segue avaliando a possibilidade de indicar um evangélico para a próxima vaga do STF. "Especialmente agora", disse.

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