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O presidente Bolsonaro caminhando do lado de fora do Palácio do Alvorada, em foto de 9 de julho: com diagnóstico de Covid-19, presidente tem permanecido na residência oficial.
O presidente Bolsonaro caminhando do lado de fora do Palácio do Alvorada, em foto de 9 de julho: com diagnóstico de Covid-19, presidente tem permanecido na residência oficial.| Foto: Evaristo Sá/AFP

Pressionado por organizações, empresas e investidores sobre a preservação ambiental do país, o presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais neste domingo (12) para ressaltar ações do governo em prol do meio ambiente.

O presidente citou em especial a atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) no bloqueio de bens de pessoas ligadas a atividades de desmatamento.

"Força-tarefa da Advocacia-Geral da União bloqueou mais R$ 143 milhões em bens de desmatadores da Floresta Amazônica. Os valores já ultrapassam os R$ 570 milhões. Os recursos recuperarão os danos ambientais e pagamentos de indenização nas ações movidas pela AGU", escreveu o presidente.

A publicação acompanhava vídeo com a mensagem que "muito tem sido feito para proteger e preservar a riqueza verde do Brasil". Números da Operação Verde Brasil 2 também são citados no vídeo, como a apreensão de 27,9 mil metros cúbicos de madeira ilegal confiscados ao longo de dois meses da iniciativa militar.

A operação, contudo, sofre com a falta de recursos do governo federal. As dificuldades de financiamento da força-tarefa militar foram inclusive confirmadas pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que coordena a operação e preside o Conselho Nacional da Amazônia.

Nesta última semana, com Bolsonaro ainda isolado em função da covid-19, Mourão participou de reuniões com representantes do empresariado estrangeiro e brasileiro para dar respostas às cobranças relacionadas à preservação do meio ambiente.

Em junho, investidores internacionais enviaram carta ao governo federal pedindo comprometimento no combate ao desmatamento. Neste mês, foi a vez de executivos brasileiros e estrangeiros manifestarem preocupação com o tema.

Bolsonaro fala em "hora da verdade" sobre a pandemia

Bolsonaro também fez referência aos efeitos econômicos da pandemia de coronavírus, com uma sequência de posts que começou com a expressão "A hora da verdade".

"A situação só não está pior pelas ações do @govbr que foi ao socorro das pequenas e médias empresas, arranjou recursos para estados e municípios e está pagando Auxílio Emergencial de R$ 600 para mais de 60 milhões de pessoas", escreveu Bolsonaro.

"Milhões de empregos destruídos, dezenas de milhões de informais sem renda e um país na beira da recessão. Sempre disse que o efeito colateral do combate ao vírus não poderia ser pior que o próprio vírus", acrescentou.

Em seguida, o presidente disse que "a realidade do futuro de cada família brasileira deve ser despolitizada da pandemia", e que "os números reais dessa guerra brevemente aparecerão".

"A desinformação foi uma arma largamente utilizada. O pânico foi disseminado fazendo as pessoas acreditarem que só tinham um grave problema para enfrentar. Não será fácil, mas havemos de recomeçar", concluiu.

Operações

Bolsonaro também citou em suas redes sociais ações da Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União. O chefe do Executivo destacou a realização de operações em Sergipe, Bahia e Paraíba, que investigam, por exemplo, desvios de verbas públicas e fraudes em licitação.

O presidente ainda mencionou repasse no valor de R$ 253,9 milhões à universidades federais para investimentos em obras de infraestrutura.

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