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Bolsonaro afirmou que começou a passar mal  logo após o almoço de domingo e que chegou ao hospital por volta das 3 horas da madrugada desta segunda.
Bolsonaro afirmou que começou a passar mal logo após o almoço de domingo e que chegou ao hospital por volta das 3 horas da madrugada desta segunda.| Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro foi internado nesta segunda-feira (3) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, com um quadro de obstrução intestinal. Ele estava de férias no litoral de Santa Catarina quando se queixou de dores abdominais, e foi transferido para a capital paulista. O presidente deixou São Francisco do Sul, no litoral catarinense, e desembarcou nesta madrugada em São Paulo.

Por meio do Twitter, Bolsonaro relatou que começou a passar mal após o almoço de domingo (2) e que cheguei ao hospital às 03h desta segunda. Ele ainda disse que pode ser submetido a uma cirurgia. "Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal."

O médico Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro quando ele levou uma facada na campanha eleitoral em 2018, estava nas Bahamas e embarcou num voo para retornar ao Brasil e acompanhar o presidente. O próprio Bolsonaro, por meio do Twitter, disse que a previsão é de que Macedo chegue ao país às 15h.

Embora o presidente tenha citado uma possível cirurgia, Macedo disse em entrevista à Folha de S.Paulo, durante seu deslocamento ao Brasil, antes de examinar Bolsonaro, que acredita que não será necessária uma intervenção cirúrgica. "Provavelmente, não será necessário cirurgia. O quadro é semelhante ao da última vez", afirmou. Ele fez essa avaliação, segundo a Folha, com base nos relatos de outros médicos e resultados de exames de Bolsonaro que recebeu.

Desde que sofreu o atentado em 2018, Bolsonaro tem complicações recorrentes no intestino e já passou por diversas cirurgias. "É a segunda internação com os mesmos sintomas [obstrução intestinal], como consequência da facada", escreveu Bolsonaro no Twitter. Em julho de 2020, o presidente também precisou ser internado pelo mesmo motivo. Na ocasião, ele não precisou ser submetido a procedimento cirúrgico e o tratamento foi ambulatorial, com medicamentos. Mas Bolsonaro já passou por quatro cirurgias por causa da facada.

De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal, um desconforto abdominal foi o motivo da hospitalização. A Secom informou que o presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico.

Em nota, o Hospital Vila Nova Star confirmou que o presidente Bolsonaro apresenta um quadro de obstrução intestinal. “Ele está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta”, diz a instituição.

Relembre o caso da facada em Bolsonaro

O então candidato a presidente Jair Bolsonaro foi esfaqueado na barriga no dia 6 de setembro de 2018 durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi atacado enquanto era carregado por apoiadores em uma caminhada na região central da cidade.

Além do intestino, a facada atingiu também o fígado de Bolsonaro, que sofreu uma lesão hepática grave, passou por um ultrassom e foi encaminhado para o centro cirúrgico. Na ocasião a polícia prendeu em flagrante Adélio Bispo, autor do ataque.

Desde 2018 o presidente Jair Bolsonaro já foi submetido a uma série de cirurgias em razão do atentado. A primeira delas aconteceu logo depois do ataque, ainda no dia 6 de setembro. No dia 12 de setembro de 2018 o presidente passou por um novo procedimento.

Já no dia 28 de janeiro de 2019 ocorreu uma nova intervenção para a reconstrução do trânsito intestinal. No dia 8 de setembro de 2019, Bolsonaro passou por outra cirurgia de cinco horas para a correção de uma hérnia incisional (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.

No dia 14 de julho de 2021 o presidente voltou a ser internado após a constatação de uma obstrução intestinal, quando o tratamento foi ambulatorial, com medicação.

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