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Medida Provisória e decreto contrariam decisões recentes de governadores que fecharam as fronteiras sem garantir o funcionamento de serviços essenciais.
Medida Provisória e decreto contrariam decisões recentes de governadores que fecharam as fronteiras sem garantir o funcionamento de serviços essenciais.| Foto: Carolina Antunes/ PR

A fim de garantir o trânsito livre de cargas e profissionais e também o funcionamento dos serviços essenciais em todo o território nacional, sobretudo em estados que fecharam suas divisas por causa do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro editou, na noite de sexta (20), uma medida provisória e um decreto que garantem ao governo federal a competência sobre a circulação interestadual e intermunicipal. As informações são do jornal "O Globo".

A MP 926/2020 determina que restrições de trânsito sejam embasadas em fundamentação técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o texto, caberá ainda ao presidente indicar quais os serviços públicos e atividades essenciais que deverão ter o exercício e funcionamento preservados em meio à pandemia.

O decreto, por sua vez, traz uma lista de serviços públicos e atividades essenciais que não podem ser paralisadas por causa das decisões dos governadores que decidirem fechar as divisas de seus estados. O decreto diz que, se forem paralisados, esses serviços e atividades “colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população”.

Entre os serviços citados estão os relacionados à assistência de saúde e o transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros, além do transporte por aplicativo. O decreto fala ainda da importância de garantir o transporte de "cargas de qualquer espécie que possam acarretar desabastecimento de gêneros necessários à população".

A MP e o decreto contrariam decisões recentes como as do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

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