O Brasil atingiu a triste marca de 400 mil mortes causadas pela Covid-19, nesta quinta-feira (29), 13 meses meses após o registro do primeiro óbito no país. Destas, 205 mil ocorreram somente no primeiro quadrimestre de 2021, em um evidente sinal do agravamento da doença. Para efeito de comparação, o novo coronavírus já matou sete vezes mais brasileiros do que a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da história da América Latina, que durou seis anos, entre 1864 e 1870. Segundo estimativa do historiador Francisco Doratioto, autor do livro Maldita Guerra, cerca de 50 mil soldados brasileiros morreram no conflito.
O Ministério da Saúde registrou 3.001 óbitos nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, 401.186 pessoas perderam a vida após contrair o vírus no país. A pasta também registrou 69.389 novas infecções pelo novo coronavírus, totalizando 14.590.678 casos.
Os últimos dois meses foram os mais letais da pandemia no Brasil. Após o início da pandemia, no fim de fevereiro de 2020 e os primeiros registros de óbitos em março do mesmo ano, o país levou cerca de cinco meses para chegar a 100 mil mortos. Em janeiro deste ano, eram mais de 200 mil mortos.
O avanço da pandemia, com as novas variantes do vírus, a insegurança na aplicação de medidas restritivas para conter a contaminação e a dificuldade de avançar na vacinação fizeram com que o Brasil quadruplicasse o ritmo de mortalidade. No último dia 7 de abril, pela primeira vez, foram registrados mais de 4 mil óbitos em único dia pela doença.
O Brasil é o terceiro país no mundo em número de casos, atrás de Estados Unidos e Índia. E o segundo em número de mortes, atrás apenas dos EUA, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Enquanto isso, até o momento, 41 milhões de pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, com pelo menos a primeira dose do imunizante, de acordo com o monitor Our World in Data, da Universidade de Oxford. Em números absolutos, somos o quarto país com maior taxa de imunização. Estados Unidos, Índia e Reino Unido ocupam as primeiras posições no ranking da vacinação, respectivamente.
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