O Brasil registrou 1.641 mortes em decorrência do novo coronavírus nesta terça-feira (2), este é o maior número de vítimas desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde também registrou 59.925 novos casos da doença. O país acumula 10.646.926 casos e 257.361 óbitos causados pela Covid-19. A média móvel diária de mortes segue em alta há mais de um mês. No dia 29 de julho do ano passado, o país atingiu o pior índice de óbitos em um único dia, quando 1.595 perderam a vida pela doença.
Pouco mais de um ano da detecção do primeiro infectado, o Brasil é o terceiro em número de infectados e segundo em número de mortos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Em meio ao avanço da pandemia, estados e municípios enfrentam a falta de vacinas para dar continuidade a campanha.
O Brasil adquiriu as vacinas Coronavac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford/AstraZeneca, feita em parceria com a Fiocruz. Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo para a vacina da Pfizer/BioNTech, mas o governo federal não comprou nenhuma dose deste imunizante, até o momento.
Parte dos estados enfrentam o colapso do sistema de saúde. Nesta terça-feira, o Rio Grande Sul ultrapassou 100% de lotação nas UTIs destinadas a adultos, Santa Catarina irá transferir pacientes para o Espírito Santo. O Amazonas sofreu com falta de oxigênio e de leitos. O Acre enfrenta, além da pandemia, enchentes, aumento nos casos de dengue e uma crise migratória.
São Paulo também registrou nesta terça-feira o maior número de mortos no estado desde o início da pandemia, 468. O estado acumula 60.014 óbitos e 2.054.867 de casos. Governadores se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para pressionar por apoio no enfrentamento a pandemia.
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