O Ministério da Saúde informou neste sábado (30) que o Brasil receberá entre 10 a 14 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19. A expectativa é que a carga chegue a partir de meados de fevereiro, importadas da China.
As vacinas foram obtidas a partir do consórcio internacional Covax Facility, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19 e permitir o acesso justo e igualitário a tais produtos. O Brasil faz parte do consórcio, que reúne 191 países.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, já havia anunciado que as primeiras doses da Aliança Covax seriam distribuídas a partir de fevereiro, mas não detalhou quanto cada país receberia. O consórcio já tem contratada 40 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech e outras 150 milhões de doses do imunizante de Oxford produzido pela AstraZeneca.
Na nota, o Ministério da Saúde não crava a data de recebimento das 10 a 14 milhões de doses. Também não informa quanto vai distribuir para cada estado. O plano nacional de vacinação começou em janeiro com as vacinas importadas da Coronavac e com as 2 milhões de doses da vacina de Oxford importadas da Índia.
"O governo federal reitera sua grande satisfação com os resultados exitosos da estratégia de acesso do Brasil às vacinas contra a COVID-19 desenhada ao longo de 2020", diz o Ministério da Saúde em nota.
A pasta afirma que, além da participação no consórcio Covax Facility, o governo federal já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas na Fundação Oswaldo Cruz/BioManguinhos, no Rio de Janeiro. "O governo federal ainda assegurou o acesso da população brasileira, por meio do Programa Nacional de Imunização, à vacina Coronavac, resultado de parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan."
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