A Coronavac passará a fazer parte do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
Vacinação de crianças contra a Covid-19 começou no dia 14 de janeiro no Brasil.| Foto: Governo do Estado de São Paulo.

Metade da população considera que o governo Bolsonaro "não deu prioridade à vacinação infantil do coronavírus, levando mais tempo para disponibilizar a vacina". É o que mostra a pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta sexta-feira (28). Segundo o levantamento, 50% concordam que o governo não priorizou a vacinação de crianças com mais de 5 anos, enquanto 20% discordam desta afirmação.

Outros 30% declararam que não discordam, nem concordam com a responsabilidade da União na imunização das crianças. No último dia 5, o Ministério da Saúde anunciou as regras para vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. A primeira criança foi vacinada contra a Covid-19 no dia 14 de janeiro, em São Paulo

A pesquisa também perguntou de quem seria a responsabilidade para que a população tenha acesso aos testes de Covid-19. Neste quesito, 65% responderam que a função é do governo federal. Outros 17% consideram os governos estaduais responsáveis e 12%, as prefeituras.

Já 4% acreditam que a responsabilidade é dos próprios cidadãos. Avaliam que empresas devem ceder os testes, 1% e outro 1% citaram outros responsáveis. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%, segundo o levantamento.

A pesquisa Exame/Ideia foi realizada entre os dias 24 e 26 de janeiro de 2022. Foram ouvidas 1.252 pessoas, em entrevistas feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.