Maior despesa neste ano foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) lançou mão de uma manobra para atrasar a votação de uma das propostas que autoriza a prisão de condenados em segunda instância que corre no Senado. Outra foi aprovada na CCJ da Câmara. O argumento de Alcolumbre é construir um texto em consenso com a Câmara e não apressar a análise de um projeto diferente. A estratégia foi elaborada em reunião nesta quinta-feira (21) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deputados e senadores na residência de Alcolumbre.

Líder do DEM no Senado, Rodrigo Pacheco (MG) foi escalado para escrever outro projeto sobre a prisão em segunda instância depois de os senadores já terem costurado um texto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Nesta quinta-feira (21), Pacheco e Moro se reuniram em Belo Horizonte para conversar sobre o assunto. Líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), admitiu que a proposta sobre prisão em segunda instância pode ser adiada para ano que vem.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), manteve a votação da proposta para a próxima quarta-feira (27). Alcolumbre, no entanto, agendou uma sessão do Congresso Nacional para o mesmo horário da CCJ, às 10 horas. A sessão, destinada a votar projetos que abrem crédito extra no Orçamento, inviabilizaria a votação do texto na comissão do Senado.