Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses da vacina da Oxford, que será produzida pela Fiocruz no Brasil.
Expectativa da Fiocruz é começar o calendário de imunização contra a Covid-19, de maneira emergencial, ainda em janeiro.| Foto: Justin Tallis/AFP

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conseguiu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação excepcional de 2 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. O objetivo é começar o calendário de imunização contra a Covid-19, de maneira emergencial, ainda em janeiro.

De acordo com a Anvisa, a importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário. Segundo informações do órgão, as  doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India, uma das empresas participantes do Covaxx Facility, programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus e co-liderada pela OMS.

A ideia da Fiocruz era só entregar vacinas prontas em fevereiro. No mês anterior, chegaria ao Brasil o insumo farmacêutico da vacina, que terá fases finais de produção feitas na Fiocruz. A instituição disse à Anvisa, porém, que busca formas de antecipar a entrega do produto finalizado, “considerando o grave quadro sanitário” e a “aceleração dos números de mortes”. Por isso, a estratégia passou a ser trazer algumas doses totalmente preparadas no exterior.