Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos registrados fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos registrados fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a adoção de medidas como o distanciamento físico, a higienização das mãos e o uso de máscaras em voos e aeroportos do país como forma de retardar a entrada do vírus da varíola dos macacos no Brasil.

“Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves. Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, diz o órgão.

A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida, tendo sua maior incidência até o momento na África. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos registrados fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio. O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (24) que montou uma sala de situação para monitorar a doença no país. Até agora não há o registro de casos no Brasil.

"A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população", diz a nota da agência.