Urnas eletrônicas
| Foto: André Rodrigues/Arquivo/ Gazeta do Povo

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União apresentou representação nesta quinta-feira (12) na qual sugere à Corte o auxílio de organizações internacionais para garantir a "confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro" após o presidente Jair Bolsonaro declarar (até o momento sem provas) que houve fraude nas eleições que o elegeram em 2018. De acordo com o subprocurador Lucas Rocha Furtado, que assina a representação e afirma não compartilhar com a dúvida levantada pelo presidente, a fala traduz "extrema gravidade, capaz de estremecer o principal fundamento da democracia", destacando que a desconfiança com as urnas colocam em xeque "a lisura do processo eleitoral". Além das recomendações de auxílios externos, o subprocurador recomenda ao Tribunal de Contas verificar, em parceria com o TSE, a confiabilidade das urnas eletrônicas para "atestar sem sombras de dúvidas a higidez de todo o processo eleitoral' e também apurar o estágio de cumprimento das determinações relativas à implementação do voto impresso.