Procurador-geral Augusto Aras tem feito críticas à atuação da força-tarefa da Lava Jato.
O procurador-geral da República Augusto Aras.| Foto: Roberto Jayme/TSE

O procurador-geral da República Augusto Aras propôs à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a realização de audiência pública para discutir quatro decretos editados pelo governo Jair Bolsonaro que ampliam o acesso a armas aos cidadãos brasileiros. Os dispositivos são questionados na Corte pelo PSB, PT, PSOL e Rede Sustentabilidade, que retrocesso em direitos fundamentais na elaboração das medidas.

Na manifestação enviada à Corte nesta sexta (19), Aras considera o "impacto nacional" de uma decisão sobre os decretos e a "necessidade de coligir elementos a fim de esclarecer questões ou circunstâncias" técnicas relacionadas ao tema. Para o PGR, uma audiência pública seria de "grande valia" para discutir o caso.

Aras também defendeu que as ações dos partidos sejam unificadas em outro processo, também em tramitação no Supremo, que questiona a modificação feita por Bolsonaro em decretos anteriores, que também discutiam acesso e porte de armas. A medida buscaria evitar 'julgamentos conflitantes' sobre o assunto.