Candidato à PGR foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Augusto Aras foi indicado à PGR pelo presidente Jair Bolsonaro| Foto: Roberto Jayme/TSE

Indicado ao cargo de Procurador-Geral da República, Augusto Aras começou sua sabatina na CCJ do Senado nesta quarta-feira (25) respondendo a questões enviadas por cidadãos. Ele defendeu a operação Lava Jato e criticou o ativismo judiciário, principalmente em questões que envolvem também o campo moral.

Sobre a Lava Jato, Aras classificou a operação como uma experiência nova, resultado de outras ações que não foram tão bem sucedidas, como a Satiagraha. “Esse conjunto de experiência gerou um novo modelo, que é passível de correções, e espero que possamos fazer juntos, porque é fundamental que aprimoremos o enfrentamento à macrocriminalidade. É nossa intenção levar toda experiência da Lava Jato para estados e municípios, sempre com respeito à Constituição Federal e às leis do país”, declarou.

Sobre o ativismo judiciário, Aras criticou a atuação da área e reforçou a importância da separação dos três poderes. Para ele, temas como o aborto, descriminalização do uso da maconha e criminalização da homofobia, por exemplo, “são temas caros e relevantes que devem receber a apreciação do Congresso, e não ser objeto de ativismo judicial”

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