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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).| Foto: Câmara dos Deputados

A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a defender o arquivamento de uma denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), oferecida pela Lava Jato, na esteira de supostas propinas pagas ao Partido Progressista, caso que ficou conhecido como "Quadrilhão do PP". O documento, assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, foi enviado ao gabinete do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.

Na avaliação do vice-procurador-geral, não há provas que justifiquem o recebimento da denúncia. "O órgão ministerial compreende ter gerado ao denunciado um ônus processual superlativo e, por conseguinte, a adesão à pretensão dele de mais pronto encerramento por debate monocrático é dever que se impõe", diz Medeiros.

A PGR se manifestou em um recurso apresentado pela defesa de Arthur Lira. Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado pelo arquivamento integral do caso. No entanto, na avaliação de Fachin, a mudança de posicionamento não tem o condão de alterar a situação processual ou impedir que o tribunal examine a denúncia.