Toffoli defende intervalo de oito anos
Estátua da Justiça, diante do STF, em Brasília.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nota nesta quarta-feira (28) em que declara ser "contrária a qualquer ato que vise ampliar o tempo de inelegibilidade eleitoral para membros do Poder Judiciário após afastamento definitivo da função pública" e que "projetos com esse teor ferem o princípio da isonomia e violam os direitos políticos dos membros do Poder Judiciário". O texto, assinado pela presidente da instituição, Renata Gil, é uma resposta à fala do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que também nesta quarta defendeu que juízes e membros do Ministério Público só possam se candidatar a cargos públicos oito anos depois de deixarem seus cargos. Atualmente, o prazo é de seis meses. Na eleição de 2018, a ex-juíza Selma Arruda foi eleita senadora pelo Mato Grosso, no mesmo ano em que deixou o Judiciário. Ela foi, posteriormente, cassada.