Em sua live semanal realizada nesta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro insinuou que Luiz Henrique Mandetta teria incentivado involuntariamente a compra de respiradores superfaturados durante sua gestão à frente do Ministério da Saúde. Ao comentar a situação do coronavírus no país, Bolsonaro se referiu ao seu ex-ministro como "marqueteiro" e afirmou que as orientações que eram dadas por ele teriam dado combustível para casos de corrupção. O presidente afirmou: "O quê o marqueteiro falava? 'Fique em casa. Quando faltar ar, vá para o hospital'. [...] Para ser intubado precisa de respirador. Então vamos comprar rapidinho respirador, custa R$ 30 mil, vamos pagar R$ 200 mil", concluiu, em aparente alusão a autoridades que teriam se valido do momento de crise para a aquisição de equipamentos com sobrepreço. Na sequência, Bolsonaro pediu uma manifestação do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que o acompanhava na transmissão. Provocado, Mendonça reforçou que a PF tem investigado indícios de irregularidades em todo o país e afirmou : "não temos compromisso com erros nem com ilícitos".