Ministra Cármen Lúcia, do STF, vem dando pistas de que pode reformar seu voto no julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
Ministra Cármen Lúcia, do STF.| Foto: Nelson Júnior/STF.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou um pedido para que o STF obrigasse o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a analisar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O mandado de segurança foi protocolado pelos petistas Fernando Haddad e Rui Falcão (SP), o pedido de impeachment em questão havia sido apresentado por eles em maio de 2020. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

Haddad e Falcão argumentam que Lira tinha se omitido de suas responsabilidades ao não analisar o impeachment, que recebeu 159 assinaturas de apoio. "A imposição do imediato processamento da denúncia para apuração de responsabilidade do Presidente da República, pelo Poder Judiciário, macularia o princípio da separação dos poderes", disse a ministra na decisão.