Ceará
Integrantes das Forças Armadas atuam nas ruas de Fortaleza em meio à paralisação da PM cearense.| Foto: Jarbas de Oliveira/AFP

Uma comissão para buscar o fim da paralisação de parte dos policiais militares do Ceará foi definida nesta quarta-feira (26). O Exército vai acompanhar as negociações comandadas pelo grupo formado por integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e mediadas pelo Ministério Público do estado. Além do procurador-geral do Ceará, Juvêncio Viana, farão parte da comissão, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro. Pelo twitter, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado José Sarto (PDT), afirmou que “a Ordem dos Advogados do Brasil buscará interlocutores com o movimento”. A avaliação das autoridades é de que há necessidade de abrir canal de conversa com os PMs, mas sem recuar de punições já determinadas pelo comando. A comissão também não deverá negociar termos da proposta de reajuste que já teria sido apresentada, negociada e aceita por dirigentes de associações de militares e parlamentares ligados à categoria. Ao menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início do motim, que completou 9 dias.