Conselho Nacional de Justiça
A sede do CNJ, em Brasília.| Foto: Gilmar Ferreira/CNJ

A conselheira Maria Tereza Uille Gomes, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), derrubou uma decisão dela própria que havia determinado que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) enviasse um funcionário "imunizado" contra a Covid-19 à casa de um de seus magistrados para ficar à disposição dele durante a pandemia. O caso, revelado na segunda-feira (7), repercutiu negativamente no CNJ. A decisão de Maria Tereza havia sido tomada em favor do desembargador Carlos Alberto Lopes. Ela exigiu que o TJ paulista providenciasse alguém que já tivesse sido "infectado pela covid-19" e estivesse "recuperado da doença". Para a conselheira, a situação de Lopes é "peculiar", já que ele faz parte do grupo de risco (por ter 72 anos) e por viver com outras pessoas idosas. Integrantes do CNJ, porém, avaliaram que a conselheira tomou uma decisão controversa, interpretada como mais uma "regalia" para a magistratura.