Em pregão, Ministério da Saúde adquire apenas 2,4% das seringas e agulhas necessárias
Até o final de janeiro o Brasil deve receber um lote emergencial de 30 milhões de seringas e agulhas.| Foto: Pixabay

O governo federal disse a empresários que a aquisição de vacinas por empresas para imunização de funcionários será proibida. Uma reunião virtual foi realizada na quarta-feira (13) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com representantes dos Ministérios da Saúde, das Comunicações e da Casa Civil, que foram taxativos: a vacinação ficará a cargo do governo, que garantiu ter imunizantes para toda a população. Além disso, o governo também afirmou que já tem cerca de 500 milhões de doses contratadas.

Uma das propostas das empresas, na tentativa de ajudar a acelerar a imunização, era doar uma dose para o programa nacional de imunização para cada vacina aplicada em um funcionário. No entanto, o argumento oficial para descartar a oferta foi de que, com a produção tanto pelo Instituto Butantan quanto pela Fiocruz, não haverá falta de imunizantes.

Do lado do governo, participaram o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; e o secretário-geral do Ministério da Saúde, Élcio Franco. A previsão da reunião foi de que a vacinação deverá começar entre os dias 19 e 20 de janeiro.