Bolsonaro disse que vida pregressa do general iraniano Qassem Soleimani, morto na quinta-feira (2), era “voltada em grande parte para o terrorismo”.
O presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Ao comentar sobre a CPI da Covid no Senado, o presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira (11) que a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para instalar a comissão foi "interferência" junto ao Legislativo, com o objetivo de atingi-lo. A declaração ocorreu horas antes do plenário do STF decidir se referenda ou não a determinação de Barroso.

"É uma interferência, sim, desse ministro (Barroso) junto ao Senado, para me atingir. Agora, repito: a temperatura está subindo e a população está em uma situação cada vez mais complicada", afirmou. "Eu não vou interferir, nem posso, nem iria interferir no Senado Federal", disse Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada.

O presidente também cobrou que CPI da pandemia sirva para investigar governadores e prefeitos. "Por que investigar omissões minhas e não de quem pegou dinheiro na ponta da linha?", argumentou. "Não são todos (os governadores). É uma minoria, mas fizeram a festa", completou.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu o requerimento que cria a CPI da Covid na sessão deliberativa de terça (13) e cumpriu a decisão do ministro do STF.