O ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro: aliados tentaram tirar do texto a figura do “juiz de garantias”.
O ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro: aliados tentaram tirar do texto a figura do “juiz de garantias”.| Foto: Rodrigo Sierpinski/Gazeta do Povo

A Câmara dos Deputados manteve no pacote anticrime - que teve texto-base aprovado nesta quarta-feira (4) na Casa – a criação da figura do juiz de garantias. Aliados do ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentaram um destaque para retirar a previsão do relatório votado no plenário, mas ele foi rejeitado por 256 votos a 147.

O destaque prevê que o juiz que fiscaliza a produção de provas não será o mesmo que absolve ou condena os réus. Desde que Moro pediu exoneração do cargo de juiz federal, esse sistema tem sido adotado pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável por julgar casos da Lava Jato. A juíza Gabriela Hardt conduz as investigações e o juiz Antonio Bonat conduz os processos.