Marlon Santos e Tabata Amaral durante entrevista coletiva
Marlon Santos e Tabata Amaral durante entrevista coletiva| Foto: Olavo Soares

Sete deputados federais de PSB e PDT que votaram a favor da reforma da previdência vão entrar, nesta terça-feira (15), com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obterem o direito de trocar de partido sem perderem seus mandatos. As duas legendas fecharam questão contra a reforma. Em entrevista coletiva na Câmara, os deputados falaram que sofreram “perseguições” por parte das direções das duas legendas e criticaram o que consideraram como falta de diálogo. “O partido fechou questão antes mesmo de conhecer o projeto”, afirmou Marlon Santos (PDT-RS). Flávio Nogueira (PDT-PI) disse que a reforma votada pelos deputados contou com emendas apresentadas pelo próprio PDT. “Como que se pode dizer que a reforma não tem o traço do PDT?”, alegou. Já Felipe Rigoni (PSB-ES) recordou que é vinculado ao movimento "Acredito" e que, antes de ingressar no PSB, disse que havia firmado uma carta de compromisso com o partido, que o daria liberdade em posicionamentos.

Apesar de os deputados terem falado em conjunto e de irem juntos apresentar as ações ao TSE, os pedidos serão protocolados individualmente. Eles também negam, por hora, a ideia de migrarem em conjunto para outro partido. “Vai ser uma decisão de cada deputado”, disse Tabata Amaral (PDT-SP). Rodrigo Coelho (PSB-SC), Gil Cutrim (PDT-MA) e Jefferson Campos (PDT-SP) são os demais deputados que acionarão o judiciário.