Auxílio emergencial
| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Por causa da recessão e das despesas associadas ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, tanto na saúde quanto na manutenção de renda, a dívida bruta do governo geral fechará 2020 em 93,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ante os 75,8% do fechamento de 2019, estima o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os pesquisadores defendem a retomada da agenda de reformas em prol da consolidação fiscal após o controle da pandemia e alertam para o achatamento do espaço para gastos de custeio e investimentos. A elevação da dívida em 2020 se dará com um déficit primário (saldo entre despesas e receitas, sem considerar os gastos com juros da dívida) de cerca de 10% do PIB, ante o déficit de 1,3% registrado em 2019.