O secretário da Previdência, Rogério Marinho, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, debate a reforma da Previdência (PEC 6/19).
O secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto:

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou nesta quinta-feira (18) que a economia prevista com a reforma da Previdência é de R$ 914,3 bilhões em dez anos, sem contar com o aumento da arrecadação da CSLL. Esse é o valor esperado com o texto aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados. A proposta enviada pelo governo previa inicialmente uma economia de R$ 1,2 trilhão.

O aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) paga pelos bancos - de 15% para 20% - vai trazer um aumento de arrecadação de R$ 19,2 bilhões ao longo de dez anos. Esse aumento foi proposto pelo relator da proposta, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Com isso, a economia total da reforma (redução de despesas mais arrecadação da CSLL) vai ser de R$ 933,5 bilhões.

Marinho, ao divulgar os números para a imprensa, afirmou que é a "maior, a mais ambiciosa e a mais longeva reforma feita no sistema previdenciário brasileiro".