Para abrir o crédito suplementar, foi necessário anular outras dotações orçamentárias.
Para abrir o crédito suplementar, foi necessário anular outras dotações orçamentárias.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A equipe econômica do governo federal ainda está debruçada sobre a sua proposta de reforma tributária e sobre como pode incluir a desoneração da folha de pagamentos, sem trazer de volta a CPMF. Inicialmente, a ideia era propor a desoneração parcial em troca da criação de um imposto sobre movimentações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, mas a sugestão foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro. O ex-secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, acabou sendo exonerado em meio a notícias do suposto retorno do "imposto do cheque".

Segundo uma fonte do ministério da Economia, o governo ainda está estudando alternativas diante desse novo cenário e "todas as possibilidades de reforma tributária" estão sobre a mesa. O martelo ainda não foi batido e a decisão caberá ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou a fonte. Integrantes da equipe econômica se reuniram, na segunda-feira à tarde e nesta terça-feira (17) pela manhã, para continuar os estudos sobre o tema. A tributarista Vanessa Canado, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), participou das reuniões. Ela é cotada para a vaga de Cintra.