Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro na rampa do Palácio do Planalto.| Foto: Isac Nóbrega/PR

O pseudônimo utilizado em um dos três exames para detecção do coronavírus feitos pelo presidente Jair Bolsonaro é o nome do filho de uma farmacêutica do Hospital das Forças Armadas de Brasília, responsável pela coleta do material analisado. A informação foi revelada pelo jornal Correio Braziliense e confirmada pelo Ministério da Defesa. Segundo a apuração, a farmacêutica, tenente-coronel da Aeronáutica, recebeu o pedido de usar codinomes nas amostras enviadas para testagens. Conforme nota da Defesa, "em consonância com a equipe médica da presidência, e no intuito de proteger e garantir confidencialidade aos exames do presidente da República, foi sugerida a utilização de um pseudônimo, sendo o nome [do seu filho o] que lhe ocorreu, naquele momento". Três exames realizados por Jair Bolsonaro foram tornados públicos pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF, após o jornal O Estado de S.Paulo pedir na Justiça o acesso aos resultados; nenhum deles, entretanto, está identificado com o nome do presidente. Dois trazem nomes fictícios, mas CPF, RG e data de nascimento são de Bolsonaro. O terceiro não tem dados de identificação e o paciente é identificado apenas como "paciente 05".