Defesa diz que prisão preventiva de Queiroz foi desnecessária
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, preso em Atibaia (SP).| Foto: Nelson Almeida/AFP

A defesa do ex-assessor Fabrício Queiroz apresentou novo pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). O recurso foi movido na semana passada e ainda aguarda apreciação da 3ª Câmara Criminal – a mesma responsável por dar foro privilegiado a Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Queiroz está preso desde o dia 18 de junho. A defesa dele já havia solicitado a substituição da prisão preventiva pelo regime domiciliar alegando motivos de saúde, mas o recurso foi negado liminarmente. Se o novo habeas corpus também for negado, o ex-assessor ainda pode ser solto por uma terceira via. Isso porque, com a passagem do inquérito das "rachadinhas" para a segunda instância, a validade das diligências determinadas até aqui vai ser julgada pelo TJ-RJ. Caso os desembargadores entendam que o juiz de primeira instância não tinha legitimidade para determinar a prisão preventiva, a medida poderá ser anulada.