vacina coronavac
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB)| Foto: Nelson Almeida/AFP

Um dia depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmar que faltam documentos para avaliar o pedido de uso emergencial da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou "senso de urgência" do órgão. "Ritos da ciência devem ser respeitados, mas devemos lembrar que o Brasil perde cerca de mil vidas por dia para a Covid-19", tuitou. "Com a liberação da Anvisa, milhões de vacinas que já estão prontas poderão salvar vidas", reforçou ele.

Nessa semana, a gestão Doria divulgou que a Coronavac, feita com o vírus atenuado, teria eficácia de 78% contra casos leves do novo coronavírus e de 100% para quadros graves. Logo após o resultado se tornar público, o Butantan solicitou a autorização de uso emergencial da vacina. Mas, em comunicado, a Anvisa listou seis conjuntos de informações que estariam faltando no material submetido pelo Butantan. Equipes técnicas da Anvisa e do Butantan fizeram duas reuniões para tratar da questão neste sábado (9). Segundo a agência, foram discutidos prazos e cronogramas para apresentação dos dados faltantes.