Doria propôs ainda que a compra de vacinas chinesas que estão em aprovação pela Anvisa seja mediada pelo Fórum dos Governadores, em vez do Ministério da Saúde.
Doria propôs ainda que a compra de vacinas chinesas que estão em aprovação pela Anvisa seja mediada pelo Fórum dos Governadores, em vez do Ministério da Saúde.| Foto: Pedro Ribas / SMCS

Em reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), solicitou ajuda para evitar atrasos na liberação de lotes do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina contra a Covid-19 Coronavac. "O Brasil lamentavelmente é um risco para o mundo. Se não tivermos vacinas, esse risco crescerá ainda mais, porque não é um problema humanitário para o Brasil, é um problema humanitário para o mundo", disse o governador.

Em resposta, o embaixador chinês afirmou que o país não colocará "obstáculos políticos" na liberação dos insumos. "A China vai continuar a fornecer insumos para o Brasil e não vamos colocar obstáculos políticos, nem tratamento diferenciado na liberação de insumos para a Coronavac ou para a vacina AstraZeneca. Desejamos o máximo de esforço", afirmou Wanming.

Também participaram da teleconferência com embaixador chinês os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT); Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); e Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena a temática vacinas no Fórum de Governadores. Doria propôs ainda que a compra de vacinas chinesas que estão em aprovação pela Anvisa seja mediada pelo Fórum, em vez do Ministério da Saúde - que tem contrato com o Instituto Butantan para a entrega de 100 milhões de doses da Coronavac, das quais 47,21 milhões já foram disponibilizadas.