O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agencia Brasil/EBC

Questionado na noite desta sexta-feira (2), mais uma vez, sobre a possível fala do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, de que o Renda Brasil sairia "de qualquer jeito", o ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu apenas que essa deve ser uma opinião do outro ministro. "Deve ser a opinião dele. O Marinho é bem informado e deve entender muito mais de política do que eu", disse Guedes em coletiva de imprensa há pouco em frente ao edifício da pasta. Sem voltar a atacar Marinho, como fez em rápida fala no meio da tarde, Guedes tentou se desvencilhar de polêmicas com colegas do governo e parlamentares. "A economia está voltando, as reformas prosseguem e daí começam essas lutas paralelas. Não estou interessado em briga. Tento me concentrar na parte econômica. Fico 60 dias sem aparecer, recusando convites para dar entrevista", acrescentou. O ministro voltou a tentar justificar eventuais maus entendidos com o que chama de espontaneidade e negou qualquer tipo de problema com outras autoridades. Também criticou tentativas dentro do próprio governo de se aumentar gastos, sem citar nominalmente o ministro Marinho. "Dei R$ 1 trilhão para a Saúde, mas não vou dar R$ 1 trilhão para alguém que quer ficar famoso de forma rápida. Temos um programa liberal muito claro, que é o caminho da prosperidade. A economia está alinhada com o programa liberal e conservador do presidente Bolsonaro, mas tem sempre alguém querendo puxar para outro caminho, da miséria, que a Venezuela seguiu e a Argentina está seguindo".