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Augusto Heleno, ministro do GSI| Foto: Alan Santos/PR

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, usou as redes sociais para justificar o fato de o governo ter deixado passar as irregularidades no currículo de Carlos Alberto Decotelli, que motivaram seu pedido de demissão do Ministério da Educação ainda antes da posse. Heleno afirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o GSI não são responsáveis por analisar currículo de ministros. "Aos desinformados: o Gabinete de Segurança Institucional/Agência Brasileira de Inteligência examinam sobre quem vai ocupar cargos no governo, antecedentes criminais, contas irregulares e pendentes, histórico de processos e vedações do controle interno. No caso de Ministros, cada um é responsável pelo seu currículo", escreveu o general. Outros ministros do governo Bolsonaro também já tiveram inconsistências no currículo. Ex-ocupante do MEC, Abraham Weintraub, foi apresentado como doutor e professor universitário “de ampla experiência em gestão" apesar de nunca ter recebido título por nenhuma universidade. Já a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se apresentava como "advogada", "mestre em educação", "em direito constitucional" e “direito da família". Em janeiro de 2019, entretanto, confessou que os títulos não foram conquistados em uma universidade, mas sim em leituras da bíblia.