Ministro Alexandre de Moraes, do STF
Ministro Alexandre de Moraes, do STF| Foto:

Os manifestantes acusados de ameaça, injúria e difamação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Barbara de Lima Iseppi, da 4ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A medida foi determinada em razão de a dupla ter violado regras da prisão domiciliar, descumprindo ainda outras cautelares decretadas pela Justiça federal paulista.

Antonio Carlos e Jurandir foram presos em flagrante no dia 2 de maio quando integravam um grupo de cerca de 20 manifestantes pró-Bolsonaro que foi até a frente do prédio onde Alexandre de Moraes tem residência, logo após o ministro suspender a nomeação de Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, para a chefia da Polícia Federal. Eles foram soltos, mas voltaram à transgredir as determinações judiciais.

Segundo o MPF, a aplicação de medidas cautelares e mesmo a decretação da prisão domiciliar não foram suficientes para afastar os réus de aglomerações e locais públicos propícios à reiteração de suas condutas delitivas, tampouco para tornar certa suas localizações, a fim de que venham a responder pelos delitos já praticados. A defesa dos acusados já apresentou pedido de revogação da prisão preventiva, sendo que a solicitação foi negada por Barbara nesta quarta (25).