Backer
Suspeitas ocorrem após consumo de cerveja da Backer| Foto: Reprodução/Cervejaria Backer

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais reduziu de R$ 100 milhões para R$ 5 milhões o valor máximo dos bens bloqueados dos sócios da cervejaria mineira Backer. A quantia servirá para garantir a “eventual e futura reparação” aos consumidores intoxicados após ingerir a bebida, bem como aos familiares das pessoas mortas devido à complicações da síndrome nefroneural causada por substâncias tóxicas que contaminaram a cerveja. Embora seja da última quarta-feira (4), a decisão só se tornou conhecida ontem (9), quando a própria Backer divulgou nota afirmando que, com a decisão do tribunal, “finalmente terá condições de oferecer suporte aos clientes e às famílias”. Na mesma nota, a empresa lamentava a morte de mais uma pessoa que estava hospitalizada. É o sétimo óbito atribuído à intoxicação por dietilenoglicol, substância tóxica encontrada em dezenas de lotes de diferentes rótulos de cervejas produzidas pela Backer. De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, até esta segunda, eram 31 casos suspeitos de intoxicação.