Assessores de Lula custaram quase R$ 929 mil durante a sua prisão.
| Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Justiça rejeitou denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela invasão de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto ao tríplex do edifício Solaris, no Guarujá, peça central do processo em que o petista recebeu sua primeira condenação na Operação Lava Jato. O imóvel foi invadido em abril de 2018, dias depois da prisão de Lula para o início do cumprimento de pena. Conforme a decisão, a denúncia descreve "exatamente como o acusado convocou, instigou e estimulou os corréus a perpetrarem a invasão do “Tríplex do Guarujá”", entretanto, o entendimento judicial é de que o MPF "não vinculou de modo conclusivo, necessário e determinante a conduta individual do agente ao evento delituoso". Ainda no documento, em grifo da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha, "a mera invocação da condição de líder carismático, sem a correspondente e objetiva descrição explícita de determinado comportamento típico que vincule o acusado ao resultado criminoso, não constitui fator suficientemente apto a legitimar o recebimento da peça acusatória, no que se refere ao denunciado Luiz Inácio Lula da Silva".