O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, o procurador Eduardo El Hage, do Ministério Público Federal (MPF), rebateu a alegação do governador Wilson Witzel (PSC) de que há uma motivação política por trás do seu afastamento do cargo determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta sexta-feira (28). "Não tem qualquer motivação política, muito pelo contrário. A peça está muito robusta, não tem qualquer viés político, como tenta desviar o governador Wilson Witzel. Foram encontrados inclusive e-mails que ele enviou com contratos do escritório da primeira-dama com pessoas citadas pelo colaborador (Edmar Santos)", apontou o procurador. Em pronunciamento, Witzel disse que poderia ter ocorrido "possível" uso político da Procuradoria-Geral da República (PGR).