Em vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em tom de deboche, que o presidente Jair Bolsonaro deveria ir para a Ucrânia, atacada pela Rússia, “para ver se ele consegue resolver o problema lá”.
“Parece até uma piada, o Bolsonaro foi lá [na Rússia] dizendo que ia resolver a paz, e agora eu acho que é importante mandar ele lá para a Ucrânia, para ver se ele consegue resolver o problema lá”, disse o petista, rindo.
“Como o Bolsonaro adora contar mentira, adora fazer fake news, ele foi lá e tentou passar para a sociedade que ele foi lá numa missão. Até hoje a gente não sabe o que é que ele foi fazer lá”, afirmou depois.
Lula também aproveitou o assunto para levantar a antiga bandeira dos governos petistas, na política externa, de aumentar o número de países que têm assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O órgão tem 15 membros, sendo dez rotativos – atualmente o Brasil integra esse grupo – e cinco permanentes: Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido, que têm poder de veto.
“É preciso que tenha representação da África, da América Latina, que participe a Índia, que participe o Japão, que participe a Alemanha. É importante que a gente coloque novos países, e que a gente aumente a capacidade de governança da ONU, que não seja uma instituição apenas decorativa, que seja instituição que tome decisões efetivamente”, disse Lula.
Para ele, a ONU poderia ter tomado uma decisão para evitar a guerra.