Fachada da sede do MPF no Paraná, sede da Lava Jato
Procuradores que fizeram parte da força-tarefa da Lava Jato classificaram como uma “farsa” a narrativa da defesa do petista em torno dos diálogos vazados.| Foto: Albari Rosa/Arquivo Gazeta do Povo

Em uma última manifestação oficial, divulgada momentos antes do julgamento, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu sobre o compartilhamento de mensagens da Operação Spoofing com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os procuradores que fizeram parte da força-tarefa da Lava Jato classificaram como uma "farsa" a narrativa da defesa do petista em torno dos diálogos. "A ideia de que se formou um grupo coeso de vinte procuradores e dezenas de servidores com diferentes opiniões e visões do mundo para, por meio da violação de regras e leis, debaixo de riscos pessoais e profissionais, perseguir injustamente alguém é absolutamente fantasiosa. A teoria conspiratória de que a força-tarefa perseguiu um ou outro político ou réu é uma farsa com objetivo claro de anular processos e condenações", diz um trecho da nota coletiva dos procuradores que integraram a Lava Jato em Curitiba.