Ato da mesa diretora da Câmara, encabeçada por Rodrigo Maia, decidiu acabar com pagamento de auxílio-mudança a deputados que se reelegem.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia| Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou o Twitter nesta quinta-feira (29) para criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. "A atitude do presidente do Banco Central de ter vazado para a imprensa uma conversa particular que tivemos ontem não está à altura de um presidente de Banco de um país sério", escreveu Maia.

Preocupado com a crise política e com a possibilidade das reformas não avançarem no Congresso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar do assunto, segundo fontes ouvidas pelo Estadão. Segundo interlocutores, Maia disse a Campos Neto o mesmo que tem respondido em público: que a obstrução parte da base do governo.

Na última terça (27), Maia criticou a articulação da base. "Eu pauto, a base obstrui, eu cancelo a sessão. Infelizmente, é assim. Eu espero que, quando tivermos que votar a PEC emergencial, a reforma tributária, que o governo tenha mais interesse e a própria base tire a obstrução da pauta da Câmara", disse.