O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL), entrou com uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o partido sem prejuízo ao seu mandato.
O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL), entrou com uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o partido sem prejuízo ao seu mandato.| Foto:

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (AM), deverá se filiar ao PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG). A confirmação deve ocorrer em fevereiro. O PSD é também a sigla do senador Omar Aziz (AM), que presidiu a CPI da Covid, de quem Ramos é próximo.

"Ele é um grande quadro do Congresso. Se vier, vamos recebê-lo de braços abertos", afirmou o líder do partido na Câmara, Antônio Brito (BA). O partido tem também a expectativa de filiar duas deputadas do Paraná: Leandre, atualmente no PV, e Luísa Canziani, membro do PTB.

Ramos era filiado ao PL. Ele deixou a sigla em dezembro, após a entrada do presidente Jair Bolsonaro na legenda. Ramos faz oposição ao chefe do Executivo e chegou a ser diretamente atacado pelo presidente em julho, após a votação, pelo Congresso, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), quando os parlamentares abriram caminho para o aumento das verbas do Fundo Eleitoral. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que a aprovação de mais recursos para o fundo era responsabilidade de Ramos, que presidia o Congresso na ocasião da votação.