O ex-ministro Henrique Meirelles se filiou no sábado (2) ao União Brasil. Antes, ele estava filiado ao PSD. No dia anterior, a sexta-feira (1), o ex-ministro anunciou que estava deixando o cargo de secretário da Fazenda do governo de São Paulo. Ele havia sido escolhido para a função pelo ex-governador João Doria (PSDB), que também renunciou ao posto para poder disputar as eleições deste ano. Meirelles divulgou recentemente que mudou seu domicílio eleitoral para o estado de São Paulo. Até a modificação, seu domicílio era seu estado natal, Goiás, pelo qual pretendia concorrer ao Senado neste ano.
No começo de abril Meirelles deixou o cargo de secretário da Fazenda do governo de São Paulo e pode concorrer ao Senado nas eleições de outubro.| Foto: Agência Brasil

O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) desestruturou a política fiscal no país com as mudanças no teto de gastos e que sua eventual reeleição em outubro seria um desastre para o Brasil. As declarações foram feitas ao jornal Correio Braziliense nesta segunda-feira (2). "O país iria sofrer muito, caso ocorresse isso (a reeleição). Seria um desastre. E o problema é que a história nos diz que tudo que está ruim tem espaço para piorar mais. Nós temos que evitar que isso aconteça, sem dúvida", afirmou o ex-ministro.

No começo de abril Meirelles deixou o cargo de secretário da Fazenda do governo de São Paulo e pode concorrer ao Senado nas eleições de outubro. Ele está filiado ao União Brasil. Meirelles afirmou ainda que não descartaria reassumir o Banco Central em uma eventual vitória do ex-presidente Lula. Ele já ocupou a presidência do banco por oito anos. “Agora, estou trabalhando na coordenação do plano econômico do Doria. Vamos em frente. No futuro, vamos ver exatamente qual será a realidade e tomar as devidas decisões de acordo com ela”, declarou.