Em pregão, Ministério da Saúde adquire apenas 2,4% das seringas e agulhas necessárias
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Em um pregão realizado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (29) para a compra de 331 milhões de seringas e agulhas, foram adquiridas apenas 7,9 milhões de unidades dos produtos, o equivalente a 2,38% do total previsto. O motivo para o fracasso na aquisição dos produtos foi a divergência entre o preço cobrado pelas empresas e o valor estimado pelos técnicos do governo.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, em um dos lotes o preço estimado pelo ministério para seringa + agulha foi de R$ 0,13, mas o preço estipulado pela empresa interessada era de R$ 0,22. Em outro, três fornecedores apresentaram propostas entre R$ 0,23 e 0,42, porém o valor de referência da pasta era de R$ 0,18.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o pregão para compra de seringas e agulhas ocorreu dentro do trâmite legal e que o governo federal acredita que assinará os contratos ainda em janeiro. Além das vacinas a serem adquiridas no pregão, a pasta receberá 40 milhões de seringas com agulhas da Organização Pan-Americana de Saúde até março de 2021.