Reunião do grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime começou com protesto contra o excludente de ilicitude
Reunião do grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime começou com protesto contra o excludente de ilicitude| Foto: Kelli Kadanus / Gazeta do Povo

Depois da morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, assassinada com um tiro nas costas durante uma ação policial no Rio de Janeiro no último fim de semana, a reunião do grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime na Câmara dos Deputados começou com protestos contra o excludente de ilicitude. O pacote foi elaborado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e prevê que o juiz poderá aplicar a pena pela metade ou deixar de aplicá-la quando a morte é causada por "escusável medo, surpresa ou violenta emoção". Os deputados do grupo só devem avaliar o tema na reunião de quarta-feira (25). A deputada Adriana Ventura (NOVO-SP) reclamou, dizendo que o regimento interno da Câmara proíbe manifestações com cartazes. A presidente do grupo, Margarete Coelho (PP-PI) afirmou que a manifestação será mantida, desde que silenciosa.

Manifestantes protestam contra o excludente de ilicitude previsto no pacote anticrime do ministro Sergio Moro. Foto: Kelli Kadanus / Gazeta do Povo
Manifestantes protestam contra o excludente de ilicitude previsto no pacote anticrime do ministro Sergio Moro. Foto: Kelli Kadanus / Gazeta do Povo